Olha que legal! Saiu uma matéria com trechos de uma entrevista que dei para o iG Casa, sobre as plantas estudadas pela NASA conhecidas como purificadoras de ar ambiente:
Veja a matéria completa sobre plantas que purificam o ar:
A hera é uma graça de planta. Pode ser usada como trepadeira revestindo muros e paredes, fica linda como forração de canteiros ou vasos (se colocar um vaso grande com uma planta grande, que tenha um tronco só e a folhagem em cima, a hera fica linda como forração e acaba revestindo também o vaso), e também pode ser cultivada num vasinho pequeno como planta pendente, pendurada no teto ou apoiada numa prateleira alta ou então conduzida enrolada numa estaca de madeira. Pode ser cultivada tanto à pleno sol ou à meia sombra (em ambiente interno). Pode ser encontrada num tom verde escuro ou variegata, com as folhas verde e brancas. Os vasos podem ser de todas as cores e materiais. Depende da decoração da casa. Combina mais estilos de jardim mais europeu.
Chlorophytum comosum (clorofito)
O clorofito é quase tão versátil como a hera. Só não é trepadeira. Mas fica lindo como planta pendente, num quadro verde ou num jardim vertical. Também funciona super bem como forração de um vaso com uma planta grande. E como forração de canteiro, dando cor e leveza, sempre à meia sombra.
Philodendron hederaceum (filodendro-pendente)
O filodendro-pendente também é bastante flexível. Pode ser cultivado em vasos ou jardineiras como planta pendente ou então diretamente no solo, como forração a meia sombra.
Spathiphyllum wallisi (lírio-da-paz)
O lírio-da-paz é uma planta que nunca sai de moda. Adoro sua folhagem verde escura e sua inflorescência branca! Lindas em qualquer ambiente! Se você só tiver um cantinho na sua casa e quiser ter um verdinho para alegrar o ambiente, o lírio-da-paz é ideal. Apenas uma mudinha num vasinho pequeno já muda o astral do ambiente. A cor do vaso? A que melhor combinar com a sua casa! Use a sua imaginação! Se você tiver um pouco mais de espaço, pode fazer uma bacia com lírios-da-paz. Também fica lindo. Num quadro verde ou jardim vertical, sempre à meia sombra também é sucesso garantido!
Chamaedorea seifrizii (chamedórea-bambu)
A chamedória é uma planta clássica de interior, como aquele pretinho básico que toda mulher tem no armário e que nunca sai de moda. Funciona super bem em qualquer tipo de decoração. É uma planta super fácil de cultivar e que quase nunca fica doente.
Plantas esculturais que combinam com ambientes mais modernos:
Dracaena marginata (dracena-de-madagascar)
A dracena-de-madagascar, o pau d’água e a espada-de-são-jorge entram naquela listinha das plantas da casa da vovó, mas que estão ressurgindo das cinzas com tudo. Gosto muito de utiliza-lás em vasos em interiores bem iluminados. Combinam bem com uma decoração mais moderna, minimalista, funcionando como uma escultura viva.
Dracaena deremensis (pau-d’água)
Sansevieria trifasciata (espada-de-São-Jorge)
Difíceis de cultivar em interior:
Gerbera jamesonii (gérbera)
A gérbera é mais encontrada como flor de corte. Fica linda num vaso com água. Enfeita e enche de luz e cor a sua casa. Plantada em vaso ela deve ser cultivada a pleno sol, portanto não é indicada para interior nem é muito fácil de cultivar.
Dendranthema grandiflorum (crisântemo)
Os crisâtemos são muito populares, baratos e fáceis de encontrar. Mas depois que passa a florada, é muito difícil eles voltarem a florir.
Assista agora à minha participação no programa Manhã Gazeta da Olga Bongiovanni, a segunda aula de jardinagem onde ensino a fazer mudas de plantas e a plantar sementes:
Assista agora à minha participação no programa Manhã Gazeta da Olga Bongiovanni, a primeira aula de jardinagem onde ensino diferentes tipos de substratos para plantas e como montar um vaso:
Vamos começar do começo. Vamos falar sobre a terra, ou o substrato, no jargão do paisagismo. A terra é a base do jardim ou do vaso. É como o alicerce da casa. Se você colocar uma terra boa e fizer uma boa drenagem, a sua planta ficará muito mais saudável, forte e bonita. Eu nunca economizo na terra. Procuro sempre comprar uma terra de boa qualidade e procedência e ainda dou uma incrementada nela, de acordo com o que irei plantar.
DRENAGEM
A primeira coisa a fazer é cobrir o furo ou furos do vaso com manta de drenagem (bidim). A manta de dreangem é uma espécie de um tecido, tipo um feltro, que funciona como um filtro de café, segurando a terra e as raízes da planta dentro do vaso ao mesmo tempo em que permite o escoamento da água.
Depois coloco argila expandida (umas bolinhas redondas, muito leves, formadas por uma espuma cerâmica com microporos protegidas por uma casca rígida e resistente), que garantem a drenagem do vaso, ou seja, que não fique água parada no fundo do vaso encharcando a raiz da planta. Então coloco mais uma camada de manta de bidim. Coloco a manta sobre a boca do vaso, e corto deixando uns 2 dedos de distância da borda na volta toda (se o vaso for reto). Se o vaso for afunilado, pode cortar rente à borda que dá certo. Então afundo a manta e coloco-a sobre a argila expandida, de forma que suba um pouquinho nas laterais do vaso. Só então é que coloco um pouco de substrato, a muda da planta e então completo mais substrato nas laterais.
Utilize um copo ou xícara e use como a sua medida.
Assista agora à minha participação no programa Manhã Gazeta da Olga Bongiovanni, onde ensino a montar um vaso branco e o cultivo de plantas que gostam de muita água como: papirus, sombrinha-chinesa, copo-de-leite, junco e lírio-da-paz:
Programa foi ao ar em 28 de janeiro de 2011.
As plantas foram gentilmente cedidas pela Chácara 3 Paineiras tel 3743-3727
Essa planta herbácea robusta, que adora lugares muito úmidos, é originária da África. É perene e atinge de 60cm a 1m de altura. É muito florífera e sua folhagem é ornamental e brilhante.
Floresce na primavera-verão, sendo muito utilizada como flor de corte, podendo ser cultivada a pleno sol ou à meia sombra, acompanhando muros, muretas, paredes, margens de tanques e lagos ou formando conjuntos, que dão um lindo efeito paisagístico, em terra com muita matéria orgânica e umidade constante. É tolerante a baixas temperaturas e não prospera bem em climas quentes.
Multiplica-se pelas mudas formadas junto ao rizoma da planta-mãe, separadas após o florescimento.
JUNCO
O junco apresenta desenvolvimento vertical, criando um belo contraste de formas com as outras plantas.
Quando plantada isolada, em vasos dentro de espelhos d’água, têm sua beleza valorizada refletindo suas folhas na água. Ele possui folhas afiladas e cilíndricas, em forma de pequenas lanças de verde intenso.
O junco é planta marginal de crescimento rápido, contudo, se plantada juntamente com outras plantas ou em solo com pouca umidade, pode não se desenvolver satisfatoriamente.
Desenvolve-se a sol-pleno ou meia-sombra, não suportando geadas ou sol muito forte. Seu tamanho depende das condições locais, podendo ficar entre 30cm a 120cm de altura. Prefere substrato rico em matéria orgânica, sempre úmido ou submerso com coluna d’água entre 5 a 10cm. É planta resistente a pragas e não é exigente quanto ao pH da água.
Em lagos ornamentais, serve de refúgio aos alevinos. Neste caso, deve ser colocada uma camada de seixo-de-rio sobre o substrato para evitar que os peixes o revirem, deixando a água turva. Em lagos naturais, pode ser plantado na zona marginal. Sua propagação geralmente se dá por divisão de rizoma na primavera, mas pode ser por sementes.
Já os chamados móveis de junco, tão populares entre nós, não são feito com essa planta. São tecidos com os longos ramos de espécie de chorão (Salix).
MINI PAPIRUS
Planta aquática, ideal para espelhos d’água e lagos.
Também pode ser planta em vasos.
Gosta de clima quente e de sol.
Atinge uns 90cm de altura e a touceira tem uns 50cm de diâmetro.
É uma planta perene.
PAPIRUS
Quando estive em NY fiquei encantada com o papirus que está dentro do Metropolitan Museum of Art , o MET, na parte sobre o Egito. Olha que lindo!
Herbácea perene, ereta, entoucerada, aquática, nativa dos brejos do sudoeste do Brasil, de 1,5 a 2,5m de altura e 1m de diâmetro, com numeras hastes firmes, mais ou menos triangulares de medula macia, tendo na extremidade uma cabeceira de folhas finas e pendentes.
É uma planta de grande efeito ornamental quando plantada à beira de lagos, espelhos d’água e tanques, sempre a pleno sol, onde possam contar com umidade permanente. Pouco sensível a baixas temperaturas.
O famoso papiro usado no Egito antigo era feito com a polpa do caule de uma espécie de Cyperus, abundante no vale do rio Nilo.
A tiririca, a planta daninha mais disseminada e nociva em todo o mundo também é da família dos papiros. Seu nome científico é Cyperus rotundus L.
LÍRIO DA PAZ
Planta Herbácea, perene, entouceirada, atinge até 70cm de altura por 20cm de diâmetro, nativa da Venezuela. Cultivada em vasos, jardineiras e renques, ou formando conjuntos densos, sempre à meia sombra, em terra rica em matéria orgânica, mantida sempre umedecida ou dentro d’água. Planta tropical, que não gosta de frio.
Folhas em tufo, verde-brilhantes e marcadas pelas nervuras curvadas na face de cima, estreitas na base. Inflorecência em espádice branco, envolvido por espata carnosa lisa, livre, branca internamente e esverdeada do lado de fora, com perfume forte de narciso, formada na primavera-verão.
Existe uma outra espécie de lírio-da-paz, o Spathiphyllum wallisi Regel, que não gosta de tanta água como o de cima. Esta espécie também é mais baixa, atinge uns 30 a 40cm de altura, sua inflorescência é branca, sem perfume e com a idade ela torna-se verde. É muito utilizada como planta de interior em vasos.
Spathiphyllum wallisi Regel (lírio-da-paz)
Há ainda um outro lírio-da-paz, o gigante, Spathiphyllum ortgiessi Regel “Sensation”, originário do México, com folhagem de grande efeito decorativo, que atinge de 90cm a 1,9m de altura. Cultivada principalmente em vasos grandes, para ambientes bem iluminados como terraços, ou plantadas isoladamente e em grupos, em canteiros a meia sombra, mantidos umedecidos. É sensível ao frio, não sendo indicada para terraços de apartamentos onde o vento é frio.
Spathiphyllum ortgiessi Regel “Sensation” (lírio-da-paz gigante)
FÓRMIO
Planta herbácea rizomatosa, acaule, perene, nativa da Nova Zelândia de 1,5m a 3m de altura e 70cm de diâmetro e muito resistente ao frio.
Suas folhagens são muito decorativas. As folhas são laminares, longas, verde escuras com margem avermelhada. Também podem ser vermelho-arroxeadas escuras, estriadas de verde, amarelo e branco e estriadas de verde, amarelo e vermelho. Inflorescência alta, vigorosa, com numerosas flores vermelho escuras, de importância ornamental secundária.
Pode ser cultivada em vasos, como planta isolada ou formando conjuntos, a pleno sol ou à meia-sombra. É tolerante a terrenos muito úmidos, prestando-se para plantio em beira de tanques e lagos.
Referências bibliográficas:
JOLY, Aylthon Brandão. Botânica: Introdução á taxonomia vegetal. 13ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2002.
LORENZI, Harri. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 3a edição. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2001.
LORENZI, Harri. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. 3a edição. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2000.
VILAÇA, Juliana. Plantas Tropicais: Guia prático para o novo paisagismo brasileiro. São Paulo: editora Nobel, 2005.